Durante o período da pandemia, o Ministério da Saúde autorizou o atendimento à distância, a fim de diminuir a circulação, mas como funciona?

Primeiro vamos lembrar o funcionamento de uma consulta tradicional:

1. Anamnese
É aquela conversa sobre a queixa ou motivo da consulta, daqui pra frente vamos chamá-la de história, só para simplificar.
2. Exame físico
É quando o médico procura sinais que justifiquem a queixa: como um chiado, que só poderia ser identificado auscultando os pulmões, por exemplo.
3. Hipótese diagnóstica
Com as informações da história mais os sinais do exame físico, o médico pensa nas possíveis causas do problema.
4. Conduta
Se for necessário algum exame complementar para confirmar ou descartar uma hipótese diagnóstica ele entra aqui, assim como receitas e orientações.
Agora vamos à teleconsulta!
Na consulta à distância a história é coletada por uma videochamada, e o médico dependerá dela para formular a hipótese diagnóstica e definir a conduta, que será enviada por meio eletrônico (normalmente e-mail ou SMS).
E o exame físico?
Caso não seja possível formular uma hipótese diagnóstica sem um exame físico, o médico poderá te encaminhar para uma avaliação complementar no consultório ou para um pronto socorro.
O que eu preciso para agendar uma teleconsulta?
Como a consulta será feita por vídeo, é fundamental que o vídeo funcione bem. Verifique se você possui uma internet adequada para não atrapalhar a comunicação. Veja também se a sua câmera e microfone estão funcionando bem.
Como a autorização de teleconsulta no Brasil é válida apenas no período da Pandemia de COVID-19, ela é temporária, porém de duração indeterminada.
O atendimento à distância possui vantagens, como a praticidade de agendamento e evitar o deslocamento de pessoas vulneráveis. Entretanto possui limitações, não sendo adequada para todos os casos.
Olá, Dr:Denise Santa,